Maurício Arruti


Título

Avaliação da situação escolar indígena e quilombola do Paraná

Assunto

Avaliar a situação escolar das comunidades indígenas e quilombolas do estado do Paraná, tomando por base um extenso questionário criado e aplicado pela equipe do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público do Paraná (CAOP, MPPR) à totalidade das escolas públicas e privadas municipais e estaduais do estado, tendo em vista uma avaliação do cumprimento das leis federais 10.639 e 11.645. Com base nas respostas dadas pelas escolas classificadas com indígenas e quilombolas (por estarem situadas em seus territórios) e nas escolas regulares que atendem estudantes indígenas e quilombolas nas vizinhanças dos seus territórios, complementadas por breves entrevistas realizadas por meio de telefone ou whatsapp com as lideranças das comunidades, esta pesquisa tem por objetivo oferecer um panorama detalhado da situação física e pedagógica dessas unidades escolares, a situação do seu corpo docente e de suas iniciativas curriculares, suas formas de abordar e enfrentar situações de discriminação e racismo.

Equipe

Maurício Arruti (coordenador), Claudia Cristina Hoffmann (Coordenadora, CAOP do MPPR), Giulia Manfredini (Graduação), Flávia Longo (doutora em Demografia/Unicamp) e Cassius Cruz (Doutor em xx)

Financiamento

Centro de Apoio Operacional do Ministério Público do Paraná (CAOP do MPPR) 




Título

Indígenas na universidade: um olhar comparativo sobre programas institucionais e vivências estudantis

Assunto

Esta pesquisa tem por objetivo investigar os diversos efeitos produtivos que emergem dos conflitos de perspectiva instaurados pela entrada dos estudantes indígenas nas universidades. Neste sentido, tomamos a Universidade como uma “Zona de Contato”, isto é, um tipo de espaço social “onde culturas se encontram, chocam e lutam umas com as outras, muitas vezes em contexto de relação de poder altamente assimétricas, tais como o colonialismo, a escravidão, ou decorrentes delas" (Pratt, 1991: 34). Neste sentido, a pesquisa pretende investigar os desafios postos à comunidade universitária pela entrada dos estudantes indígenas, assim como as respostas que vêm sendo dadas a eles, tanto por parte da universidade (gestão, docência e comunidade) quanto por parte dos jovens indígenas que nela ingressam, suas comunidades de origem e suas organizações político-intelectuais emergentes. Nossa estratégia de pesquisa implica uma postura comparativa desenvolvida em três escalas. No plano macro, nacional, mobilizaremos os dados oficiais do Censo da Educação Superior (CenSup) produzidos pelo INEP. No plano meso, institucional, mobilizaremos os documentos disponibilizados por (e sobre) um conjunto selecionado de IES que adotaram mecanismos diferenciados para o acesso de estudantes indígenas, complementados por entrevistas com gestores destas IES. Finalmente, no plano micro mobilizaremos uma estratégia quali-quanti de abordagem da experiência dos estudantes indígenas da UNICAMP e de outras duas instituições paulistas (uma pública federal e outra privada estadual), por meio de um amplo survey e de um restrito conjunto de entrevistas aprofundadas. 

Equipe

Maurício Arruti (coordenador), Chantal Medaets (pesquisadora associada), Juliana Jodas (pesquisadora associada, doutora em Antropologia/ Unicamp), Flávia Longo (pesquisadora associada, doutora em Demografia/Unicamp), Marcela Torres (Bolsista de IC, Graduação Ciências Sociais), Rafael Rocha Novais (Bolsista de IC, Graduação Ciências Sociais)

Financiamento

FAEPEX/ Unicamp